segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Olá amigos!

Hoje, como quase sempre, estou com muitas coisas para fazer e por isso sem tempo para postar minhas reflexões acerca do tema do curso. Contudo, já estou desenvolvendo a apresentação dos slides da tarefa 3. Para não passar a semana em branco resolvi deixar registrado algo interessante que recebi de uma amiga também atarefada. Aí vai...
ONDE FOI PARAR O TEMPO QUE GANHAMOS?
Marcelo Canellas

Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.
E mais cachorros vadios. E menos carros na rua.
Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes.
E mascates batendo de porta em porta.
E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa.
Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o supermercado.
E cascos vazios para trocar por garrafas cheias.
Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana.
As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio.
Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina.
As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro.
Comíamos fruta no pé.
Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa.
E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.
Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo.
Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.
O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7.
Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM).
Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'. Pois é, dizia-se 'bacana', saca?
Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho.
Telefone tinha gancho. E fio.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro
pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade.
Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não mais do que o espaço de uma geração.
A vida ficou muito melhor.
Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados?
Alguém pode explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?
Bjs e boa semana a todos...

domingo, 19 de outubro de 2008

O puxão de orelha valeu.

Em um domingo de chuva em que se inicia o horário de verão (que ninguém sabe onde está) nada melhor do que não fazer nada.
Errado.
Depois do puxão de orelha da nossa dedicada tutora o melhor é pegar o computador e tratar de fazer as atividades do curso. Afinal, se nos inscrevemos nele nada mais justo do que sermos cobrados.
Além disso resolvi olhar pelo lado positivo: além de aprender mais sobre o uso do BrOffice também me mantenho longe da geladeira.
Assim, finalmente postei meu texto do Writer e visitei o blog dos colegas que haviam deixado alguma mensagem. Também iniciei a leitura dos textos. Está certo que foi só um, mas já é um começo.
Hoje também me dei conta de que não tenho nenhuma foto dos meus alunos trabalhando no ATE. Eles (assim como nós) estão se familiarizando com esse programa e tem sido muito produtivo o aprendizado. Em minha avaliação as atividades têm ficado muito boas. Preciso me disciplinar a fazer os registros dessas atividades e pensar em uma forma de divulgá-las.
Mas tudo tem seu tempo. Bjs. e boa semana a todos.